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dc.contributor.authorMedina, Julio César Bravo-
dc.date.accessioned2018-08-31T21:36:49Z-
dc.date.available2018-08-31T21:36:49Z-
dc.date.issued2014-
dc.identifier.urihttp://repositorio.uema.br/handle/123456789/450-
dc.description128 f.Dissertação (Mestrado em Agroecologia) - Universidade Estadual do Maranhão,São Luís,2014.Orientador: Prof. Dr. José Ribamar Gusmão Araújo. pt_BR
dc.description.abstractO presente trabalho objetivou realizar um diagnóstico geral do Assentamento Rural Cristina Alves (Itapecuru Mirim/MA) com ênfase na relação produção - organização, visando entender o progresso na questão da agroecologia, como modelo de desenvolvimento pensado pelo MST para os assentamentos rurais e assumida por importante parcela dos integrantes do assentamento Cristina Alves. A metodologia de pesquisa foi baseada na Pesquisa/Ação Participativa. Observação Participante e Entrevistas Semiestruturadas com 36 famílias (assentados e dirigentes) foram empregadas para coleta de dados, Historia Oral e Triangulação de informação, além de técnicas de estatística quantitativa foram utilizadas na análise dos dados. Comprovou-se que o Assentamento é resultado de dois processos de Luta pela Terra, promovidos pelo MST entre 2001 e 2007, na Região Norte Maranhense e está composto por famílias de tradição camponesa dos municípios próximos. Observou-se uma complexa dinâmica migratória prévia, na busca por melhores condições de vida. A comercialização da farinha de mandioca representa a principal fonte de renda agrícola, sendo outros produtos destinados principalmente para autoconsumo, devido aos seus baixos preços. A renda baixa (média<R$500/mês) leva os assentados à busca de fontes de renda não agrícola (trabalhos diversos fixos ou temporários) e, ocasionalmente a novas migrações. O trabalho coletivo e a troca de diárias são as modalidades de trabalho mais frequentes pelo forte arraigo cultural. Há escassa compreensão teórica do conceito agroecologia, no entanto, comprovou-se que vários princípios e fundamentos desta encontram-se incorporados fortemente no imaginário da população, existindo um nível de consciência alto, fato que facilita a adoção do termo pela população. Isso acontece pela relação natural entre o camponês e a agroecologia e pelo esforço do Movimento em discutir e capacitar à comunidade nessa temática, situação que se revela nas práticas de manejo tradicional no Assentamento com vieses conservacionistas e na projeção futura associada a práticas de caráter agroecológico. No entanto, existem diversos problemas por corrigir (escassez e qualidade da água, conflitos internos, negligência governamental). Verificaram-se alto nível de satisfação e importantes mudanças positivas na qualidade de vida das famílias após chegar ao Assentamento, fato revelador de que o enfoque do trabalho baseado na agroecologia começa amostrar resultados e permite visualizar avanços para o futuro.-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherUEMApt_BR
dc.subjectOrigempt_BR
dc.subjectOrganizaçãopt_BR
dc.subjectProduçãopt_BR
dc.subjectQualidade de vidapt_BR
dc.subjectProjetos de Vidapt_BR
dc.titleAgroecologia e MST no Maranhão: Projeto de assentamento de reforma agraria Cristina Alves - Dificuldades e perspectivas.pt_BR
dc.typedissertationpt_BR
dc.identifier.cduD 332.2.021.8(812.1)-
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