Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.uema.br/jspui/handle/123456789/45
Título: A mulher no magistério: representações da identidade docente no Maranhão republicano (1890-1940)
Autor(es): Santos, Ilma de Jesus Rabelo
Data do documento: 2017-04-20
Editor: UEMA
Resumo: Esta análise pretende discutir as possibilidades de profissionalização das professoras públicas maranhenses na Primeira República diante de um quadro de representações acerca do que configurava o magistério feminino do ponto de vista de autoridades educacionais, médicas e religiosas, que forjaram um modelo e padrão de professora para o ensino público primário, utilizando como fontes a legislação educacional do período, discursos e falas dessas autoridades e das próprias professoras, jornais, memórias e produção bibliográfica sobre a temática. Nesse exercício propomos três momentos na construção do estudo. Primeiramente, discutiremos o processo de construção e formação técnica das professoras primárias, abordando a ampliação da escolaridade feminina nesse contexto e o papel da Escola Normal enquanto instituição de formação profissional. A proposta é pensar o paradoxo da pretensa natureza feminina, do ―nascer mulher‖, que segundo o imaginário da época, as ditas características maternais femininas, embora fundamentais e necessárias para o exercício do magistério, não eram por si só suficientes, sendo necessário preparo técnico. Em seguida, a perspectiva de trabalho é problematizar as possibilidades de atuação dessas professoras no mercado de trabalho, no seu cotidiano, na sua vida pública e privada, o que permitia tanto a construção de novas imagens sobre a professora, quanto também reforçava alguns estereótipos que limitavam sua ação e atuação. Num terceiro momento buscamos analisar as possibilidades de profissionalização para as professoras e o processo de feminização do magistério, na perspectiva da relação entre estes processos e a tutela do Estado sobre o ensino público. Como elas usaram os laços simbólicos com o poder público, ao se tornarem representantes do ensino e, como o Estado se apropriou da imagem das mesmas, bem como estas se beneficiam ou não desta relação que pode ser vista como protecionista e/ou intervencionista em seus corpos e mentes. Ainda propomos uma análise acerca do associativismo docente, apresentando as primeiras associações de professores e professoras normalistas e seu papel na profissionalização desse nível do ensino
Palavras-chave: Ensino de História
Magistério Feminino
Profissionalização
Maranhão
Aparece nas coleções:Mestrado em História - CECEN - Dissertações 

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
ILMA DE JESUS RABELO SANTOS.pdf1.21 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.