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Título: Educação na defesa sanitária da febre aftosa: nível de engajamento dos produtores rurais do município de São Bento – Baixada Maranhense
Autor(es): Moura, Adriano Mendes
Data do documento: 2014-07-17
Editor: UEMA
Resumo: O Estado do Maranhão caracterizado como um grande centro pecuário bovino do Brasil com plantel acima de sete milhões, recebe neste ano de 2014 o status sanitário internacional de área livre com vacinação em relação à febre aftosa. Entretanto, o controle e fiscalização das campanhas de vacinação contra a febre aftosa e notificação de suspeitas são pontos importantes para a consolidação dessa condição sanitária. A pesquisa realizada em São Bento na Baixada Maranhense teve como objetivo analisar o nível de interferência da educação sanitária na atitude, no conhecimento, no comportamento e na conscientização dos produtores rurais (PR) sobre a febre aftosa de forma a caracterizar o perfil desses criadores no cumprimento ou não da legislação para a vacinação (adimplentes ou inadimplentes). Dois grupos de PR foram selecionados entre aqueles que vacinam e comprovam (os adimplentes) e aqueles que não vacinam e nem comprovam (os inadimplentes) em uma amostra de 113 PR. A metodologia aplicada em quatro fases: diagnóstico educativo, aplicação dos meios educativos, avaliação e elaboração de produto educativo sanitário. Para a coleta de dados utilizou-se as técnicas de observações diretas, entrevistas não estruturadas e estruturadas. Como perfil do grupo dos PR adimplentes, estes são constituídos por pessoas do sexo masculino, idade acima de 51 anos, grau de escolaridade até o ensino fundamental incompleto e renda familiar de um salário mínimo, tendo a criação de bovinos com finalidade de subsistência, tendo o vaqueiro para vacinar seus animais contra a febre aftosa nas campanhas anuais, com objetivo que os animais não adoeçam. Esses criadores não reconhecem os sintomas da enfermidade e preferem as orientações técnicas por palestras e reuniões, procurando o médico veterinário da revenda por ocasião de doenças no seu rebanho. Por outro lado o perfil dos PR inadimplentes assemelha-se aos dos adimplentes, exceto nos aspectos do grau de escolaridade, pois são analfabetos, desconhecem a época oficial de vacinação contra a febre aftosa, tendo a baixa condição financeira e os altos custos do procedimento de vacinação como motivos que dificultam sua regularização junto à AGED, e preferem receber a orientação técnica sobre a doença por treinamentos e dia de campo. A pesquisa permitiu constatar que os meios de divulgação aplicados pela AGED aos PR não foram adequados nas ações da Educação Sanitária realizada no município de São Bento, o que predispõem a falta de interesse desses criadores na defesa sanitária da febre aftosa.
Palavras-chave: Educação Sanitária
Febre Aftosa
Produtores Rurais
Vacinação
Aparece nas coleções:Mestrado em Defesa Sanitária Animal - CCA - Dissertações

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