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Título: Eficiência fotoquímica de plantas de bananeira submetidas à aplicação de cal virgem sobre a folhas
Autor(es): Sousa, Rafaella Patrícia do Nascimento
Data do documento: 2012-09-28
Editor: UEMA
Resumo: A temperatura, a elevada umidade relativa e precipitações pluviométricas estão diretamente relacionadas ao crescimento da bananeira. O comprometimento desses efeitos tem sido pesquisado usando-se medições da eficiência fotoquímica. Embora a bananeira seja uma planta tipicamente de clima tropical, pode apresentar danos fisiológicos por altas temperaturas, em especial em épocas de estiagem. Portanto, o presente trabalho tem como objetivo avaliar os efeitos da aplicação de cal virgem nas folhas da planta de bananeira quanto à eficiência fotoquímica em duas épocas climáticas (seca e chuvosa). O experimento foi realizado no Núcleo de Biotecnologia Agronômica da Universidade Estadual do Maranhão, em São Luís, onde a variedade de banana utilizada foi a FHIA-18. Quatro plantas foram pulverizadas com uma suspensão de 5% de cal virgem e no tratamento controle, o mesmo número de plantas não recebeu a aplicação do produto. A determinação das medidas foi feita nos horários de 08h00min, 12h00min e às 16h00min e a fluorescência da clorofila a foi quantificada pelo equipamento IRGA e Pocket PEA e o teor de clorofila pelo clorofilômetro SPAD-502. Foi utilizado um delineamento em blocos ao acaso (DBC), com 4 (quatro) repetições em esquema fatorial 3x2. Os testes realizados foram o Kruskall – Wallis, para avaliar horários e as duas épocas climáticas, o teste de Man-Whittney, para avaliar os dois tratamentos, ao nível de 5% e o teste de Tukey, a 5%, para comparar médias entre as duas épocas. Os parâmetros avaliados foram: F0 (fluorescência inicial), Fm (fluorescência máxima), Fv (fluorescência variável) e a relação Fv/Fm (rendimento quântico máximo do fotossistema II). Não houve diferença significativa para F0, Fm e Fv na época seca em plantas submetidas a aplicação da cal virgem em todos os horários do dia. Na época chuvosa a F0, demonstrou queda no último horário do dia, em relação aos demais. A Fm, na época seca, foram diferentes em todos os horários do dia, no período chuvoso, houve uma tendência crescente das médias sem cal nos horários de 08 e 16 horas. Nas duas épocas avaliadas os valores de Fv/Fm ficaram entre 0,75 - 0,81; o que significa que não houve fotodano. No período chuvoso, as plantas com cal, durante todo o período de avaliação, apresentaram valores SPAD superiores às plantas sem cal, compreendendo índices entre 35 – 50. A cal foi eficiente em manter estável a fluorescência máxima (Fm) ao longo do dia e pode auxiliar a fluorescência da clorofila a como uma ferramenta auxiliar no manejo da bananeira.
Palavras-chave: Musa SP
Óxido de cálcio
SPAD
Eficiência fotoquímica
Aparece nas coleções:Mestrado em Agroecologia CCA - Dissertações

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